quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Antes e depois. Quem te viu e quem te vê
ANTES E DEPOIS. QUEM TE VIU E QUEM TE VÊ
Há mil anos atrás, em Roma, que era a Capital do Império Romano, vivia um cego chamado Tirésias. Os romanos que dominaram o mundo por mais de mil anos, foram governados por figuras curiosas, desde homens cultos como Adriano, Justiniano e Constantino a malucos e doidos como Nero, que dizem ter posto fogo em Roma, ou Calígula, que chegou a nomear seu cavalo, chamado Incitatus, para Senador em Roma donde se vê que Suplicy, Sarney, Renan e Barbalho já tiveram coleguinhas mais famosos, porque daqui a mil anos ninguém lembrará deles.
Mas, voltemos ao cego Tirésias, que ficou na História por ter feito uma previsão que se cumpriu quando Julio Cezar foi apunhalado por Brutus no ádrio do Senado Romano. Quando prevenido por um assessor puxa-saco (desculpem) ironizou...-Esse cego não enxerga nem a vida dele e quer agora cuidar da minha...Pois é... Deu no que deu. A fila andou.
Dizem ainda, que uma outra profecia de Tirésias dizia que passado mais um milênio, ao Sul de um grande Estado governado por um careca antipático, porém culto e educado, nasceria uma ilha que seria habitada somente por homens bons, mas visitada por todo mundo. Para proteger seus inocentes moradores, colocou-se uma Balsa, onde um balseiro chamado Creonte atravessava os que chegavam. Acontecia que o barqueiro Creonte era acompanhado eternamente por um enorme cachorro que era mágico ou um duende, ou cão infernal que identificava com uma cheirada tudo quanto era canalha ou sem vergonha. Cada travessia era um escândalo. O cachorrão ia cheirando um por um. Quando era boa gente, lambia os pés, delicadamente. Quando era canalha, dava uma grande mordida na bunda do infeliz, de arrancar pedaço... Pior era que depois o balseiro ainda quebrava de paulada e jogava no Rio. Pior ainda era que os jacarés comiam o peão.
Quando cheguei à Ilha, já não tinha mais jacaré, mas tinha a balsa, com suas filas demoradas, o Sol inclemente, as ruas de terra esburacadas. Se chovesse, ficava muito ruim, barro por todos os lados. Uma luta brava...
Vejo hoje nossa ilha dos mares do sul em franco progresso. Temos tudo que a cidade grande tem, menos os semáforos, menos a barulhada, menos a violência, já que o balseiro foi embora e temos ainda o melhor de tudo que é o sossego maravilhoso quando as visitas vão embora, pois eles têm que trabalhar. E nós só temos que ficar vivos em nosso Paraíso. É isso aí...
ORLANDO DE OLIVEIRA
Há mil anos atrás, em Roma, que era a Capital do Império Romano, vivia um cego chamado Tirésias. Os romanos que dominaram o mundo por mais de mil anos, foram governados por figuras curiosas, desde homens cultos como Adriano, Justiniano e Constantino a malucos e doidos como Nero, que dizem ter posto fogo em Roma, ou Calígula, que chegou a nomear seu cavalo, chamado Incitatus, para Senador em Roma donde se vê que Suplicy, Sarney, Renan e Barbalho já tiveram coleguinhas mais famosos, porque daqui a mil anos ninguém lembrará deles.
Mas, voltemos ao cego Tirésias, que ficou na História por ter feito uma previsão que se cumpriu quando Julio Cezar foi apunhalado por Brutus no ádrio do Senado Romano. Quando prevenido por um assessor puxa-saco (desculpem) ironizou...-Esse cego não enxerga nem a vida dele e quer agora cuidar da minha...Pois é... Deu no que deu. A fila andou.
Dizem ainda, que uma outra profecia de Tirésias dizia que passado mais um milênio, ao Sul de um grande Estado governado por um careca antipático, porém culto e educado, nasceria uma ilha que seria habitada somente por homens bons, mas visitada por todo mundo. Para proteger seus inocentes moradores, colocou-se uma Balsa, onde um balseiro chamado Creonte atravessava os que chegavam. Acontecia que o barqueiro Creonte era acompanhado eternamente por um enorme cachorro que era mágico ou um duende, ou cão infernal que identificava com uma cheirada tudo quanto era canalha ou sem vergonha. Cada travessia era um escândalo. O cachorrão ia cheirando um por um. Quando era boa gente, lambia os pés, delicadamente. Quando era canalha, dava uma grande mordida na bunda do infeliz, de arrancar pedaço... Pior era que depois o balseiro ainda quebrava de paulada e jogava no Rio. Pior ainda era que os jacarés comiam o peão.
Quando cheguei à Ilha, já não tinha mais jacaré, mas tinha a balsa, com suas filas demoradas, o Sol inclemente, as ruas de terra esburacadas. Se chovesse, ficava muito ruim, barro por todos os lados. Uma luta brava...
Vejo hoje nossa ilha dos mares do sul em franco progresso. Temos tudo que a cidade grande tem, menos os semáforos, menos a barulhada, menos a violência, já que o balseiro foi embora e temos ainda o melhor de tudo que é o sossego maravilhoso quando as visitas vão embora, pois eles têm que trabalhar. E nós só temos que ficar vivos em nosso Paraíso. É isso aí...
ORLANDO DE OLIVEIRA
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PROBLEMAS COM O PARQUE DE DIVERSÕES DA ILHA COMPRIDA. Estive semana passada na cidade de Ilha Comprida a passeio com minha família, quando tivemos a infeliz ideia de dar uma volta no parque de diversões instalado na cidade. Foi quando fomos roubados pelo dono da barraca de roletas, que ao passarmos por ele, nos atiçou até que acabamos cedendo e jogando e perdemos uma soma de 10 mil reais. Ao sairmos de lá, nos contaram que ele se utiliza de um sistema de freio, do qual ele controla onde vai cair o jogo, decidindo quem ganhar ou não, ele encosta a perna nos ferros debaixo da mesa acionando este freio. Como a polícia da cidade não resolveu, estamos entrando em contato com os meios de comunicação e assim mostrar nos jornais o que está acontecendo hoje, agora, aliás, como a cidade de Ilha Comprida está recebendo seus turistas....
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