quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Vereadores ofendem jornal e seu presidente no plenário da Câmara
Os vereadores Marcos Martins de Oliveira e Victor Costardi, durante a sessão ordinária que sucedeu publicação do Jornal Ilha Comprida acerca de investigação que pode vir a constatar improbidade ou negligência administrativa praticada pela antiga presidência do Legislativo, utilizaram a tribuna do plenário para atentar contra a credibilidade do jornal. Ambos qualificaram o veículo como “imprensa marrom”. “É um jornal pago pela prefeitura”, acusou Marcos Martins de Oliveira, ignorando a totalidade dos anúncios comerciais que ajudam a custear cada edição do jornal. Da mesma forma, foram proferidas pelo ex-presidente da Câmara e pelo vereador Costardi ofensas contra o presidente do Jornal Ilha Comprida., Antonio José Alves. “Nosso jornal sempre foi independente, voltado para os interesses do município e, a despeito de minhas posições político-partidárias, a orientação do JIC é para a neutralidade. Se temos divulgado e defendido ações importantes da prefeitura em prol de crescimento e justiça social é porque este veículo está comprometido desde sua criação com os interesses coletivos de Ilha Comprida”, ponderou Toninho do Jornal. O parlamentar Marquinhos usou parte de seu tempo de pronunciamento para rebater as denúncias feitas pelo vereador Paulinho Motos, declarando-se inocente das acusações por possível improbidade, caracterizada por abuso de cargo público para obtenção de vantagens (peculato) ou negligência administrativa, infração caracterizada por indiferença com altos e desnecessários gastos públicos. No que tange à acusação pelo fato de Marcos Martins de Oliveira haver mandado trocar diversos itens de um automóvel 2008, o ex-presidente da Câmara defendeu-se de modo bizarro. “O veículo rodou muito e atropelou uma capivara”, afirmou. No entanto, o então presidente do Legislativo não comunicou formalmente a Casa de Leis que houve um acidente envolvendo o veículo oficial e um animal silvestre. De acordo com o Ministério Público, quando alguém atropela um animal silvestre, tem de avisar obrigatoriamente o Ibama , caso contrário, o ato configura crime ambiental. Por e-mail, a reportagem entrou em contato com Marcos Martins de Oliveira, mas o mesmo omitiu se comunicou o fato às autoridades ambientais. No mesmo tom do colega, o vereador Victor Costardi chamou o JIC de jornaleco, explicitando ao público presente falta de tato e decoro ao lidar com situações adversas. Em sua fala, Paulinho Motos comentou que não pode competir verbalmente com Marcos, pois este tem 17 anos de política e sabe falar muito bem, mas ressaltou que iniciou seu mandato com o compromisso de fiscalizar atos do Executivo e do Legislativo. O parlamentar lembrou que quando Victor Costardi afirma durante a sessão que a Câmara foi conivente com erros praticados pela Prefeitura no passado, está, de certa forma, confessando publicamente que tem “culpa no cartório”. Embora a Justiça tenha ordenado sucessão imediata, pleito que levou Alemão, por cinco votos a quatro, à presidência da Câmara, o Jornal Ilha Comprida acredita que foi cometido um erro funcional, pois a Regimento Interno da Casa de Leis é claro ao condicionar a vacância do cargo de presidente à posse interina do vice, ou seja, o Conselho Editorial deste jornal compreende que a renúncia de Marcos Martins de Oliveira deveria ter conduzido o vice-presidente Miguel Tallada ao cargo e o pleito que elegeu alemão deveria ter consagrado o novo vice e apenas no dia 15 de dezembro, data previamente determinada por ata de sessão, deveria acontecer a eleição para a presidência da Câmara Legislativa na vigência do ano de 2011. Jornal sobre comprometimento do JIC com os interesses verdadeiros de Ilha Comprida. Este ano o JIC
Jornal Ilha Comprida completa 20 anos de resistência
Há dezoito anos atrás, o Jornal Ilha Comprida foi criado com a finalidade de auxiliar na luta pela emancipação de Ilha Comprida, que na época era anexada ao território de Iguape, servindo de “quintal” para a plena exploração de políticos corruptos. Nessa batalha, estiveram juntos todos os indivíduos que têm amor por Ilha Comprida e sempre desejaram seu crescimento e libertação, tais como o senhor Silva, advogado Paulo Cunha e Décio Ventura, entre muitos outros. No entanto, mesmo após a conquista da emancipação política definitiva, o Jornal Ilha Comprida continuou sofrendo perseguições de grupos políticos e homens especialistas em reduzir os interesses da comunidade a vantagens pessoais. Foi tal perseguição a responsável pela dificuldade de crescimento do jornal que – durante muito tempo- não teve recursos para circulação, privando o povo de Ilha Comprida de notícias, informações e verdades veiculadas pelo único instrumento midiático que, além de ser natural do município, sempre foi pautado pela ética, pela transparência e pelos anseios coletivos. Ainda em um passado recente, homens especializados em manipular outros homens e situações tentaram se apropriar do expediente do jornal, oferecendo a seu presidente dinheiro para que o mesmo publicasse apenas coisas de interesse de pequenos grupos poderosos. Não obstante, mais uma vez nós resistimos e continuamos o trabalho honesto de levar aos cidadãos de Ilha
Comprida informações com credibilidade e, principalmente, temos conseguido sempre zelar pelo patrimônio ambiental e humano do município, protegendo-os de aventureiros sem escrúpulos. Há cerca de dois anos atrás, o JIC publicou manchete acerca do problema de esgoto da Ilha Comprida, tendo por objetivo pressionar as autoridades para adotarem ações que trouxessem solução definitiva para o problema que ameaça a saúde do meio ambiente, dos turistas, mas o senhor vereador Marcos Martins de Oliveira acusou o jornal de atentar contra o município e, entre diversas ofensas, tentou reduzir a credibilidade do JIC pelo fato de seu presidente não haver conseguido sucesso financeiro, chegou a a usar o termo “mau empresário”, quando na verdade o insucesso financeiro de um jornal tão respeitável deveu-se exclusivamente às perseguições e boicotes sofridos. Há um ano e meio atrás, o Jornal Ilha Comprida fechou contrato de prestação de serviços com a instituição que administra o município, ao perceber que a prefeitura trilhava um caminho positivo, pois o prefeito Décio Ventura já no início de seu mandato atual quitou salários atrasados e fez diversos investimentos para a Ilha começar a crescer com sustentabilidade. Dessa forma, o jornal passou a publicar matérias de ações da prefeitura de interesse da comunidade, tais como oferta de nos serviços, campanhas de saúde etc. Portanto, fica claro que o Jornal Ilha Comprida nunca foi “comprado” pela prefeitura, este veículo tem ônus de publicar coisas que interessam à população e não recebemos um centavo para falar bem do prefeito, como foi mencionado injustamente por dois vereadores em recente sessão da Câmara Municipal. Mais uma vez, o Jornal Ilha Comprida passa por cima das posições político-partidárias de seu presidente e de seu diretor de redação para levar aos leitores informações fidedignas de atos políticos e sócias, pois dessa forma, o povo poderá tirar suas próprias conclusões sobre o quadro político e jurídico da Ilha e, finalmente, fazer a sua parte para construirmos um município que traga benefícios para todos os moradores e visitantes e não apenas para grupos de “coronéis” egoístas e tiranos. Fazemos votos para que determinados senhores, totalmente dominados pela ira, pela cobiça e pela sanha por poder absoluto, sejam iluminados pelo bom senso e por espírito de justiça e renunciem a todo o seu projeto de “assaltar” as riquezas do município em proveito próprio.
Comprida informações com credibilidade e, principalmente, temos conseguido sempre zelar pelo patrimônio ambiental e humano do município, protegendo-os de aventureiros sem escrúpulos. Há cerca de dois anos atrás, o JIC publicou manchete acerca do problema de esgoto da Ilha Comprida, tendo por objetivo pressionar as autoridades para adotarem ações que trouxessem solução definitiva para o problema que ameaça a saúde do meio ambiente, dos turistas, mas o senhor vereador Marcos Martins de Oliveira acusou o jornal de atentar contra o município e, entre diversas ofensas, tentou reduzir a credibilidade do JIC pelo fato de seu presidente não haver conseguido sucesso financeiro, chegou a a usar o termo “mau empresário”, quando na verdade o insucesso financeiro de um jornal tão respeitável deveu-se exclusivamente às perseguições e boicotes sofridos. Há um ano e meio atrás, o Jornal Ilha Comprida fechou contrato de prestação de serviços com a instituição que administra o município, ao perceber que a prefeitura trilhava um caminho positivo, pois o prefeito Décio Ventura já no início de seu mandato atual quitou salários atrasados e fez diversos investimentos para a Ilha começar a crescer com sustentabilidade. Dessa forma, o jornal passou a publicar matérias de ações da prefeitura de interesse da comunidade, tais como oferta de nos serviços, campanhas de saúde etc. Portanto, fica claro que o Jornal Ilha Comprida nunca foi “comprado” pela prefeitura, este veículo tem ônus de publicar coisas que interessam à população e não recebemos um centavo para falar bem do prefeito, como foi mencionado injustamente por dois vereadores em recente sessão da Câmara Municipal. Mais uma vez, o Jornal Ilha Comprida passa por cima das posições político-partidárias de seu presidente e de seu diretor de redação para levar aos leitores informações fidedignas de atos políticos e sócias, pois dessa forma, o povo poderá tirar suas próprias conclusões sobre o quadro político e jurídico da Ilha e, finalmente, fazer a sua parte para construirmos um município que traga benefícios para todos os moradores e visitantes e não apenas para grupos de “coronéis” egoístas e tiranos. Fazemos votos para que determinados senhores, totalmente dominados pela ira, pela cobiça e pela sanha por poder absoluto, sejam iluminados pelo bom senso e por espírito de justiça e renunciem a todo o seu projeto de “assaltar” as riquezas do município em proveito próprio.
Antes e depois. Quem te viu e quem te vê
ANTES E DEPOIS. QUEM TE VIU E QUEM TE VÊ
Há mil anos atrás, em Roma, que era a Capital do Império Romano, vivia um cego chamado Tirésias. Os romanos que dominaram o mundo por mais de mil anos, foram governados por figuras curiosas, desde homens cultos como Adriano, Justiniano e Constantino a malucos e doidos como Nero, que dizem ter posto fogo em Roma, ou Calígula, que chegou a nomear seu cavalo, chamado Incitatus, para Senador em Roma donde se vê que Suplicy, Sarney, Renan e Barbalho já tiveram coleguinhas mais famosos, porque daqui a mil anos ninguém lembrará deles.
Mas, voltemos ao cego Tirésias, que ficou na História por ter feito uma previsão que se cumpriu quando Julio Cezar foi apunhalado por Brutus no ádrio do Senado Romano. Quando prevenido por um assessor puxa-saco (desculpem) ironizou...-Esse cego não enxerga nem a vida dele e quer agora cuidar da minha...Pois é... Deu no que deu. A fila andou.
Dizem ainda, que uma outra profecia de Tirésias dizia que passado mais um milênio, ao Sul de um grande Estado governado por um careca antipático, porém culto e educado, nasceria uma ilha que seria habitada somente por homens bons, mas visitada por todo mundo. Para proteger seus inocentes moradores, colocou-se uma Balsa, onde um balseiro chamado Creonte atravessava os que chegavam. Acontecia que o barqueiro Creonte era acompanhado eternamente por um enorme cachorro que era mágico ou um duende, ou cão infernal que identificava com uma cheirada tudo quanto era canalha ou sem vergonha. Cada travessia era um escândalo. O cachorrão ia cheirando um por um. Quando era boa gente, lambia os pés, delicadamente. Quando era canalha, dava uma grande mordida na bunda do infeliz, de arrancar pedaço... Pior era que depois o balseiro ainda quebrava de paulada e jogava no Rio. Pior ainda era que os jacarés comiam o peão.
Quando cheguei à Ilha, já não tinha mais jacaré, mas tinha a balsa, com suas filas demoradas, o Sol inclemente, as ruas de terra esburacadas. Se chovesse, ficava muito ruim, barro por todos os lados. Uma luta brava...
Vejo hoje nossa ilha dos mares do sul em franco progresso. Temos tudo que a cidade grande tem, menos os semáforos, menos a barulhada, menos a violência, já que o balseiro foi embora e temos ainda o melhor de tudo que é o sossego maravilhoso quando as visitas vão embora, pois eles têm que trabalhar. E nós só temos que ficar vivos em nosso Paraíso. É isso aí...
ORLANDO DE OLIVEIRA
Há mil anos atrás, em Roma, que era a Capital do Império Romano, vivia um cego chamado Tirésias. Os romanos que dominaram o mundo por mais de mil anos, foram governados por figuras curiosas, desde homens cultos como Adriano, Justiniano e Constantino a malucos e doidos como Nero, que dizem ter posto fogo em Roma, ou Calígula, que chegou a nomear seu cavalo, chamado Incitatus, para Senador em Roma donde se vê que Suplicy, Sarney, Renan e Barbalho já tiveram coleguinhas mais famosos, porque daqui a mil anos ninguém lembrará deles.
Mas, voltemos ao cego Tirésias, que ficou na História por ter feito uma previsão que se cumpriu quando Julio Cezar foi apunhalado por Brutus no ádrio do Senado Romano. Quando prevenido por um assessor puxa-saco (desculpem) ironizou...-Esse cego não enxerga nem a vida dele e quer agora cuidar da minha...Pois é... Deu no que deu. A fila andou.
Dizem ainda, que uma outra profecia de Tirésias dizia que passado mais um milênio, ao Sul de um grande Estado governado por um careca antipático, porém culto e educado, nasceria uma ilha que seria habitada somente por homens bons, mas visitada por todo mundo. Para proteger seus inocentes moradores, colocou-se uma Balsa, onde um balseiro chamado Creonte atravessava os que chegavam. Acontecia que o barqueiro Creonte era acompanhado eternamente por um enorme cachorro que era mágico ou um duende, ou cão infernal que identificava com uma cheirada tudo quanto era canalha ou sem vergonha. Cada travessia era um escândalo. O cachorrão ia cheirando um por um. Quando era boa gente, lambia os pés, delicadamente. Quando era canalha, dava uma grande mordida na bunda do infeliz, de arrancar pedaço... Pior era que depois o balseiro ainda quebrava de paulada e jogava no Rio. Pior ainda era que os jacarés comiam o peão.
Quando cheguei à Ilha, já não tinha mais jacaré, mas tinha a balsa, com suas filas demoradas, o Sol inclemente, as ruas de terra esburacadas. Se chovesse, ficava muito ruim, barro por todos os lados. Uma luta brava...
Vejo hoje nossa ilha dos mares do sul em franco progresso. Temos tudo que a cidade grande tem, menos os semáforos, menos a barulhada, menos a violência, já que o balseiro foi embora e temos ainda o melhor de tudo que é o sossego maravilhoso quando as visitas vão embora, pois eles têm que trabalhar. E nós só temos que ficar vivos em nosso Paraíso. É isso aí...
ORLANDO DE OLIVEIRA
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