A Ilha Comprida foi emancipada de Iguape há 17 anos atrás e, no entanto, continua dependente do município vizinho em diversos aspectos, pois as centrais de abastecimento energético e hídrico situam-se em Iguape, bem como a estação de tratamento da SABESP. Além disso, o pedágio ainda não foi extinto e os turistas que se destinam a Ilha Comprida, são obrigados a pagar a taxa de circulação que só gera benefícios a Iguape. Para agravar ainda mais a questão, a Ilha Comprida depende de turistas que visitam Iguape em diversos momentos do ano, pois este município tornou-se conhecido por seu Patrimônio Histórico, enquanto a Ilha Comprida continua – a despeito de seus inúmeros encantos e atrativos – pouco conhecida pelo público das grandes cidades. Aliás, a grande mídia ainda contribui com a má sorte do município, pois divulga apenas notícias catastróficas de nossa Ilha, tais como o lixão e o ônibus que encalhou no areal e posteriormente foi encoberto pela maré. Entretanto, a grande mídia não noticia os maravilhosos encantos naturais do único município de São Paulo cuja área é totalmente protegida e os investimentos e conquistas da administração municipal, como os grandes shows promovidos no Verão, os projetos de geração alternativa de renda e a extrema qualidade da educação. A Ilha Comprida está bem à frente de Iguape, cujo desenvolvimento parou no tempo, e mesmo assim continua às margens da cidade vizinha, também conhecida como Princesa do Litoral. Precisamos fortalecer a identidade ecológica e turística de Ilha Comprida para que esta seja divulgada pelo estado e pelo país como um lugar extremamente interessante, rico e diverso para a prática do turismo ecológico. Está na hora de pensarmos em grandes projetos para alavancar economicamente o município, tais como a criação de um jardim botânico, a construção de um resort e, possivelmente, uma usina eólica. Sabemos que o turismo ecológico gera, mundialmente, US$ 7,56 Trilhões, representando 10% do PIB do planeta. Portanto, qualquer município com o potencial de Ilha Comprida pode gerar riquezas suficientes para todos os seus habitantes viverem confortavelmente apenas com receita do turismo. o pensamento antigo das empresas de que a sustentabilidade gera custos está mudando, pois a sustentabilidade gera custos, mas também dá retorno”, Portanto, sustentabilidade deve ser incorporada no modelo de todas as empresas turísticase na sua estratégia comercial. A sustentabilidade smbiental é um bom negócio para as empresas, para os governos e para todos os cidadãos, de modo geral. O próprio IBAMA vem desnvolvendo proposta de abertura dos Parques Nacionais que ele administra, dessa forma o ecoturismo ganha contornos mais definidos com a cessão de áreas para exploração pela iniciativa privada. O Programa de Uso Público e Ecoturismo em Parques Nacionais – Oportunidade de Negócios, em sua primeira fase, pretende atrair investimentos para adequar a infraestrutura dos espaços visando a estimular a visitação pública parques nacionais. Estas unidades de conservação representam, por seus valores bio-sócio-culturais, verdadeiras escolas conservacionistas ao ar livre. O Ibama entende que o ecoturismo é uma atividade estratégica capaz de gerar empregos, capacitação profissional e distribuição de renda às populações que habitam o entorno das Unidades de Conservação. O ecoturismo possibilita a existência de um grande programa de educação ambiental através da interação entre turistas e natureza, ajuda a consolidar o patrimônio ambiental e pode fazer dos parques nacionais a porta de entrada do turista no Brasil. Co isso, percebemos que fazendo uma apropriada parceria com o IBAMA e com os demais órgãos ambientais, o desenvolvimento do turismo ecológico de Ilha Comprida torna-se absolutamente viável. Precisamos, então, apostar todas as nossas fichas no crescimento de um turismo sustentável em Ilha Comprida, pois provavelmente aí estará a chave do enriquecimento da cidade e da emancipação definitiva da vizinha Iguape.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
O turismo ecológico pode solucionar os problemas de Ilha Comprida
A Ilha Comprida foi emancipada de Iguape há 17 anos atrás e, no entanto, continua dependente do município vizinho em diversos aspectos, pois as centrais de abastecimento energético e hídrico situam-se em Iguape, bem como a estação de tratamento da SABESP. Além disso, o pedágio ainda não foi extinto e os turistas que se destinam a Ilha Comprida, são obrigados a pagar a taxa de circulação que só gera benefícios a Iguape. Para agravar ainda mais a questão, a Ilha Comprida depende de turistas que visitam Iguape em diversos momentos do ano, pois este município tornou-se conhecido por seu Patrimônio Histórico, enquanto a Ilha Comprida continua – a despeito de seus inúmeros encantos e atrativos – pouco conhecida pelo público das grandes cidades. Aliás, a grande mídia ainda contribui com a má sorte do município, pois divulga apenas notícias catastróficas de nossa Ilha, tais como o lixão e o ônibus que encalhou no areal e posteriormente foi encoberto pela maré. Entretanto, a grande mídia não noticia os maravilhosos encantos naturais do único município de São Paulo cuja área é totalmente protegida e os investimentos e conquistas da administração municipal, como os grandes shows promovidos no Verão, os projetos de geração alternativa de renda e a extrema qualidade da educação. A Ilha Comprida está bem à frente de Iguape, cujo desenvolvimento parou no tempo, e mesmo assim continua às margens da cidade vizinha, também conhecida como Princesa do Litoral. Precisamos fortalecer a identidade ecológica e turística de Ilha Comprida para que esta seja divulgada pelo estado e pelo país como um lugar extremamente interessante, rico e diverso para a prática do turismo ecológico. Está na hora de pensarmos em grandes projetos para alavancar economicamente o município, tais como a criação de um jardim botânico, a construção de um resort e, possivelmente, uma usina eólica. Sabemos que o turismo ecológico gera, mundialmente, US$ 7,56 Trilhões, representando 10% do PIB do planeta. Portanto, qualquer município com o potencial de Ilha Comprida pode gerar riquezas suficientes para todos os seus habitantes viverem confortavelmente apenas com receita do turismo. o pensamento antigo das empresas de que a sustentabilidade gera custos está mudando, pois a sustentabilidade gera custos, mas também dá retorno”, Portanto, sustentabilidade deve ser incorporada no modelo de todas as empresas turísticase na sua estratégia comercial. A sustentabilidade smbiental é um bom negócio para as empresas, para os governos e para todos os cidadãos, de modo geral. O próprio IBAMA vem desnvolvendo proposta de abertura dos Parques Nacionais que ele administra, dessa forma o ecoturismo ganha contornos mais definidos com a cessão de áreas para exploração pela iniciativa privada. O Programa de Uso Público e Ecoturismo em Parques Nacionais – Oportunidade de Negócios, em sua primeira fase, pretende atrair investimentos para adequar a infraestrutura dos espaços visando a estimular a visitação pública parques nacionais. Estas unidades de conservação representam, por seus valores bio-sócio-culturais, verdadeiras escolas conservacionistas ao ar livre. O Ibama entende que o ecoturismo é uma atividade estratégica capaz de gerar empregos, capacitação profissional e distribuição de renda às populações que habitam o entorno das Unidades de Conservação. O ecoturismo possibilita a existência de um grande programa de educação ambiental através da interação entre turistas e natureza, ajuda a consolidar o patrimônio ambiental e pode fazer dos parques nacionais a porta de entrada do turista no Brasil. Co isso, percebemos que fazendo uma apropriada parceria com o IBAMA e com os demais órgãos ambientais, o desenvolvimento do turismo ecológico de Ilha Comprida torna-se absolutamente viável. Precisamos, então, apostar todas as nossas fichas no crescimento de um turismo sustentável em Ilha Comprida, pois provavelmente aí estará a chave do enriquecimento da cidade e da emancipação definitiva da vizinha Iguape.
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