sábado, 15 de maio de 2010
Maioria aprova governo de Décio Ventura
Cerca de dois terços da população acredita que desde o início de seu mandato como prefeito de Ilha Comprida, Décio Ventura vem demonstrando diuturno compromisso com o município. Investimentos expressivos em educação, cultura, lazer, turismo e meio ambiente estão trazendo à cidade novo status quo em São Paulo e no Vale Do Ribeira. Mesmo assim, alguns vereadores estão sinalizando que poderá haver um “racha” na Câmara Municipal. O mote inicial do desentendimento foi manifestação pública que o prefeito fez do seu desejo de reduzir o valor de repasse feito à Câmara Legislativa, que atualmente é de cerca de 7% do total da receita municipal. Os parlamentares em questão já anunciaram sua provável dissidência do governo. São eles: Marcos Martins de Oliveira, Priscila dos Santos (PSDB), Victor Costardi (PRB) e Maurisfran Nascimento (PPS). A maioria dos entrevistados, vinte e dois de um total de trinta e quatro pessoas, declarou ao JIC que tal hipótese seria motivada por oportunismo político, pois se todos os parlamentares se restringissem à elaboração e aprovação de projetos benéficos ao município e ajudassem a apontar e fiscalizar imperfeições e equívocos, haveria agregação de valor ao trabalho do Executivo. Os mesmos entrevistados que criticam a postura do Parlamento, muitos dos quais qualificam o comportamento dos dissidentes de “traição oportunista”, avaliaram positivamente o governo de Décio Ventura. “Não entendo o motivo de tanto individualismo. Quando vemos o Executivo empenhado em seu trabalho, o Legislativo atrapalha, ao invés de ajudar”, desabafou o munícipe José Cândido. A maioria dos entrevistados considera alto demais o percentual de repasse à Casa de Leis, pois esta tem poucos gastos e um repasse excessivo acaba por favorecer a exorbitância de cargos comissionados e o risco de prática de improbidade com verba pública (corrupção). Dessa forma, também nesse aspecto os defensores de Décio Ventura concordam com sua intenção de diminuir o repasse aos parlamentares, pois o município tem necessidades muito mais prementes do que a Câmara. Até poucas semanas, oito dos nove vereadores diziam-se favoráveis ao Executivo e nos eventos públicos apenas Luciano Heleno (PSB) apresentava-se como representante da oposição.
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